O meu gosto imensurável por séries e filmes de ficção científica comprovam de fato o meu título de nerd de carterinha— como já havia mencionado em outra oportunidade. E um clássico que não canso de assistir (quando dá tempo…), é a série original de Jornada nas Estrelas (Star Trek), que narra as aventuras da tripulação da nave USS Enterprise na imensidão do Universo, indo “onde nenhum homem jamais esteve”.
E ainda criança, o que mais me chamava a atenção não eram os (de)feitos especiais ou personalidade misteriosa do sr.Spock, mas sim a fantástica máquina de tele-transporte que a nave possuia. E anos mais tarde, tomei conhecimento por meio da minha professora de física do ensino médio, que na verdade o tele-transporte é possível na teoria, mas não na prática… Ou seja, a física na tese, garante ser possível o domínio sobre o tele-transporte de átomos, nos livros e em equações, mas não (ainda) na realidade…
Mas se deixarmos de lado a ficção, e abrirmos os olhos, veremos que a realidade nua e crua não é feita de teorias, mas sim daquilo que simplesmente é e vivemos.
A verdade é que há muitas letras que não se podem materializar; letras estas, que são de fato fundamentadas pensamentos utópicos. Assim como certas teologias e argumentos sofistas que há no meio cristão, que não acrescentam em coisa alguma na vida e na fé dos que ouvem, que produzem a não ser fanatismo e confusão no meio da Igreja. Idéias que parecem maravilhosas em pregações, mas que em nada ajudam na vida das pessoas.
Cristo, como sempre digo e repito, não veio para ser mais uma opção religiosa ou mais uma nova doutrina filosófica (como interpretaram alguns gregos no século I). O Evangelho, como disse o apóstolo Paulo, é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer, aproximando todas as pessoas a Deus no seu infinito amor.
E assim, como este mesmo amor que é de tal maneira enfatizado no Evangelho de Cristo, o Senhor nos adverte que também não fique apenas na “letra” ou somente no ensino no culto de domingo:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros“. João 13.34
“…perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” Colossenses 3.13
Reflita sobre isso.
Graça e paz,
Giovani Mariani